quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Vítimas de Um Mesmo Código

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Tem sido comum viver num mundo que destitui o sujeito de ser sujeito para ser objeto, classificado e sem autonomia, esse processo se dá pelo próprio indivíduo que já não sabe até que ponto conduz o mundo ou mundo lhe conduz.

Quando o indivíduo for à busca de si mesmo, será capaz de achar em sí também um mundo melhor.

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Vítimas de Um Mesmo Código
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Adriano Barboza
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Não pode ser verdade
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E não o é
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O elemento básico da distinção
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Faz do homem uma metade
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Metade do jogo real
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Da vivência com a dita verdade
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O mundo está cercado de placas
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Algumas emotivas
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E algumas motivam
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A se apegar a tudo
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E nada mais
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Somos quase robóticos
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Por pensar de uma mesma maneira
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Que não é consenso ou convergente
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Mas distante
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De si mesmo e de qualquer outro
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Muitos motivos nos levam ao nada
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E à pesquisa
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E não a pesquisa de nome das coisas
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Como se decorássemos um caminho com placas
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Esta não é a sua casa
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É moradia do nada
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E no nada mora vazia
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Algum dia será possível acordar do sono profundo
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De si mesmo e do mundo
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Quando não houver jogo de palavras e sopa de letrinhas
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Mas sobrar uma morada circular
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Onde um se aprofunda no outro
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E nenhum sabe nada
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Apenas pesquisa
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E todos hão de morar
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(Mora?)
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Numa vila
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A vila cheia de casas
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E não de sombras
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Sombras de umas linhas
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Que foram etiquetadas
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Numa quebrada
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Numa vida
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Vida por certo é mais que isso
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É a comunicação da intenção com o objeto
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Uma comunicação que busco
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Nas minhas mal traçadas linhas
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Mas, minhas
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E de mim pensadas
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Sem nenhuma fantasia
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Vendidas em qualquer esquina
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Foto: Banco de imagens da web

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